VERDADEIRO
Apesar dos combates travados em numerosos locais do planeta, este país adotou uma política de neutralidade.
À exceção de na Idade Média a população local ter desejado libertar-se do jugo dos Habsburgo pela força das armas e de ter sido nessa época que nasceu a lenda de Guilherme Tell, símbolo da vontade de liberdade dos Suíços, a maior parte das guerras na Europa decorreu fora das fronteiras da Suíça.
Durante a Primeira e a Segunda Guerra Mundial, o país não se envolveu nos conflitos e tornou-se o paradigma de um país neutral escolhido para mediador de litígios internacionais ou como terra de asilo.
Um dos raros conflitos
A última batalha travada em solo suíço decorreu em 1847, mas os Suíços não se bateram contra uma potência estrangeira, mas, sim, entre eles. Tratou-se de uma guerra civil que se saldou em cem mortos e 500 feridos. Como pano de fundo estiveram os atritos entre os 25 cantões, que, após a Constituição
de 1815, formaram uma união de estados. A origem dos conflitos foi meio política e meio confessional.
Em 1845, alguns cantões(...).
(...) As forças da «Sonderbund», que iniciaram as hostilidades a 3 de novembro, não conseguiram impor-se e acabaram por capitular a 29 de novembro. O cantão de Valais foi aquele que resistiu mais tempo.
Uma reforma judiciosa
O facto de não terem existido outros confrontos entre Suíços após este conflito deve-se ao facto de todos os intervenientes terem sabido tirar o melhor partido deste conflito em termos políticos. (...)
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Excerto retirado de "A INCRÍVEL HISTÓRIA DO MUNDO"