leguminosas, cereais integrais, frutos secos e sementes, doses moderadas de laticíneos e de peixe, aves e vinho, doses pequenas de carne vermelha e poucos alimentos processados.
O "ouro líquido" desempenha um papel de relevo nesta dieta e nos seus benefícios, segundo um estudo espanhol publicado no American Journal of Clinical Nutrition, em 2012. Durante o estudo, as pessoas cujas dietas incluíram as maiores porções de azeite reduziram em 26% as probabilidades de morrer de qualquer causa, e em 44% as de morrer de doença cardíaca. Por cada dose extra de 10g de azeite, a mortalidade em geral desceu 7% e a mortalidade por doença cardíaca, 13%.
O SEGREDO DO AZEITE
O que torna o azeite tão bom para a saúde? Em primeiro, o facto de ser rico em ácido oleico, um componente das Gorduras Monoinsuturadas, que parece ajudar a baixar o colestrol mau (LDL), e a combater a inflamação, podendo ainda reduzir a hipertensão.
O azeite também é rico em polifenóis, antioxidantes com ação anti-inflamatória que comprovadamente reduzem os níveis de proteína C-reativa. Esta é uma substância presente no sangue e muito usada em exames para avaliação dos níveis de inflamação, associados ao risco de doença cardíaca. Os polifenóis podem ainda reduzir o desenvolvimento de bactérias prejudiciais no aparelho digestivo, causadores de infeções, sobretudo da Helicobacter pylori, responsável por úlceras no estômago e por outras alterações do aparelho digestivo.
GUIA PARA COMPRAR AZEITE
- Compre "virgem extra" - tem o sabor mais fresco e o maior teor de fitonutrientes, que previnem a doença.
- Escolha garrafas escuras, uma vez que a luz e o calor podem estragar o azeite.
- Procure frescura: veja sempre a data de colheita ou a de "Consumir até".
- Não aculume. Para manter a frescura, compre só o que vai usar de seguida.
- Experimente. Tal como os vinhos, os azeites variam de região para região. Experimente várias origens, até encontrar a sua favorita.
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