1. PERIODENTITE
Com o declínio dos níveis de estrogénio, uma boa higiene oral é ainda mais importante, porque as mulheres se tornam mais suscetíveis de perder dentes ou de desenvolver periodontite. A juntar a isto, «algumas mulheres em pós-menopausa notam a boca seca ou dor ou sensação de queimar, bem como o paladar alterado para alimentos salgados, apimentados ou amargos», explica JoAnn V. Pinkerton, diretora da Sociedade Norte-Americana da Menopausa.
2. APNEIA DE SONO
O risco de desenvolver apneia do sono aumenta após a menopausa, provavelmente devido à quebra da hormona progesterona, que estimula a respiração. Infelizmente, esta doença não é detetada em cerca de 90% das mulheres afetadas. Em vez dos sinais mais habituais desta doença do sono, as mulheres podem sentir insónias, dores de cabeça matinais e ansiedade.
3. DIABETES
Se começou a sentir os sintomas da menopausa antes dos 46 anos ou após os 56 tem mais probabilidades de desenvolver diabetes tipo 2. A «culpa» é da diminuição do nível de estrogénio, uma hormona conhecida por aumentar a resistência à insulina. Ter hipertensão, síndrome dos ovários policísticos ou episódios prévios de diabetes gestacional aumenta ainda mais o risco.
4. DOENÇA CARDÍACA
O estrogénio produzido pelos seus ovários antes da menopausa aumenta a HDL, o bom colesterol, diminui o LDL, o mau colesterol, e ajuda a prevenir a hipertensão. Faz sentido, assim, que uma diminuição do nível de estrogénio faça aumentar o risco de doença cardíaca. Uma em cada oito mulheres entre os 45 e os 64 anos – e uma em cada quatro mulheres com mais de 65 – padece de alguma forma de doença cardíaca.
5. DISTÚRBIOS ALIMENTARES
Um estudo publicado no Journal of Eating Disorders concluiu que a transição para a menopaus, está associada a distúrbios alimentares e a uma autoimagem negativa.
6. DOENÇAS AUTOIMUNES
Apesar de se desconhecerem as razões, investigadores descobriram que o risco de desenvolver doenças autoimunes – incluindo lúpus, artrite reumatoide e tiroidite de Hashimoto – aumenta após a menopausa. «As mulheres têm dois cromossomas X e a eventualidade de existirem defeitos no cromossoma X pode torná-las mais suscetíveis de desenvolver estas patologias», explica a Dr.a JoAnn V. Pinkerton.
7. PROBLEMAS URINÁRIOS
A incontinência urinária é muito comum após a menopausa. isto dá-se provavelmente devido ao estreitamento da uretra bem como ao enfraquecimento dos músculos do pavimento pélvico (resultante dos partos vaginais e do envelhecimento). As mulheres ficam também mais suscetíveis a infeções recorrentes do trato urinário. Isto porque o estrogénio ajuda a matar as bactérias nocivas. Prevenção: faça exercícios de Kegel, beba líquidos e vá à casa de banho antes e depois de ter relações sexuais.
8 DOENÇAS DO FÍGADO
Os efeitos do álcool, infeções e excesso de gordura sobrecarregam o fígado à medida que envelhece, explica a Dr.a JoAnn V. Pinkerton. Além disso, as pessoas nascidas entre 1945 e 1965 têm cinco vezes maior propensão a desenvolver hepatite C. O Centro Norte-Americano para o Controlo de Doenças recomenda que as pessoas que se inscrevem nesse grupo façam testes de despistagem.